INIMIGO OCULTO – Phelps
Poema dedicado ao Centenário da Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
Quem sou eu?
Eu sou o silencio
Eu sou o sofrimento
Eu sou a morte
Não uso manto ou foice
Não sou força da natureza
Muito menos algo normal
Os homens me criaram
Me vêem como solução
Para um único problema
Abrir caminho entre os inimigos
De forma rápida, silenciosa e de surpresa
Bolimow ou Yprês?
O lugar não importa
Em ambos fiz varias vitimas
Com sucesso em meu primeiro ataque
Fluidos em seus pulmões
Olhos a lacrimejar
Pele cheia de queimaduras e bolhas
As gargantas e as narinas a queimar
Eu sou a nuvem colorida que você viu
Eu sou o cheiro estranho no ar que você respirou
Eu sou a poça esverdeada que você tocou
Muito prazer, eu sou o gás venenoso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário